segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O Mistério do Edifício Joelma





     Professor Paulo Ferreira de Camargo



São Paulo, ano de 1948. Havia na Rua na Rua Santo Antonio, 104 uma casa onde Morava uma família composta Por uma senhora (Mãe) duas moças Jovens e um homem. Era o Professor de química da universidade de São Paulo, Paulo Ferreira de Camargo.
Corpo do Professor Paulo Ferrreira de Camargo aós o Suicídio


Paulo praticava algumas experiências químicas, e alegando que precisava de água sem cloro para realizar experiências, cavou um poço no quintal de casa. Paulo faz uma viagem rápida para o Paraná e quando volta recebe o telegrama de que suas irmãs e sua mãe haviam morrido em um acidente próximo a Curitiba 
Bombeiros Resgatando os três  corpos do poço e na foto abaixo os corpos resgatados.



Porem a historia do professor começou a gerar certa desconfiança, pois havia contradições e omissões de detalhes no que ele dizia, não havia informações do acidente nem do local do sepultamento, sem contar que o acidente não foi confirmado pelas autoridades paranaenses.
  Quando o delegado foi para a casa interrogar o Professor, o mesmo tinha um comportamento muito suspeito, cheio de movimentos bruscos como quem esta assustado.
      Quando perguntaram para ele para que fins sua mãe e suas irmãs houvessem ido ao Paraná ele disse que teriam ido visitar parentes, e enquanto os policiais olhavam tudo atrás de alguma evidencia o Professor Paulo passou mal, entrou no banheiro e disparou um tiro no peito..
     Depois disso a policia ao olhar o poço descobriu os três corpos. Todos alvejados com a mesma arma em que o professor cometera o suicídio. Descobriram que o telegrama foi emitido por ele próprio na viagem rápida ao Paraná. O que até hoje é uma dúvida é o que motivou o crime. Desconfia-se que foi devido à família ter rejeitado uma namorada de Paulo, mais também há a hipótese de ter sido devido à mãe e as irmãs serem portadoras de uma doença, e que Paulo não queria cuidar delas.
    Rumores dizem que no resgate dos corpos um bombeiro havia morrido por conta de uma infecção cadavérica
     O fato ficou conhecido popularmente como o crime do poço e o mistério das mortes jamais foi desvendado. O lugar foi isolado e alguns diziam seu um lugar mal assombrado, assim tudo ficou fechado por mais de vinte anos.

           
Edificio Joelma 1973



Construção do Edifício

Em 1972 a casa foi demolida e construída no terreno um Edifício moderno para a época, esse era o edifício Joelma, um prédio de 20 andares construído em um lugar onde hoje é conhecido como Praça da Bandeira, o prédio foi alugado para o Banco Crefisul.



Edificio Joelma emAcima Edificio Joelma em chamas e abaixo pessoas saltam para a morte.



No dia 01 de Fevereiro de 1974, numa Sexta feira, um curto circuito no ar condicionado causou um incêndio no 12º andar, no incêndio as chamas espalharam-se com rapidez e no edifício não havia escadas de incêndio, apenas os elevadores que pararam. Tudo começou às 08h50min da manhã e durou 4 horas, algumas vitimas não conseguindo escapar do fogo expostos a uma temperatura de aproximadamente 100º C, não viam alternativa senão saltar do edifício, um pulo para a morte, talvez menos dolorosa que ser queimado vivo.
 Isso aconteceu assim na frente de todos, onde a reportagem registrava tudo, senas tão fortes que alguns repórteres chegavam a entrar em choque com o que registravam
  O saldo final da tragédia foi de 180 mortos e mais de 300 feridos entre as 800 pessoas que estavam no prédio. Uma em cada quatro pessoas que entraram no Joelma naquela sexta-feira nunca mais voltaram para casa.



    O Edifício foi reformado e reaberto em 1978 com o nome de Edifício Praça da Bandeira, e até hoje abriga escritórios comerciais. Mais há boatos de que o edifício tem um clima sombrio e algumas pessoas não conseguem trabalhar lá, pois dizem ver vultos e assombrações.
     Talvez devido ao tipo de morte violenta os espíritos não tenham descansado e ainda habitam o edifício onde deixaram o corpo físico. E isso assusta muito algumas pessoas, ao ponto de pedirem demissão 



OO tumulo das treze pessoas que não foram identificadas no cemitério da vila Alpina.


As 13 Almas benditas do Edifício Joelma


 Havia treze corpos que nunca foram identificados, eles estavam dentro do elevador e totalmente carbonizados, Esses corpos foram sepultadas sem identidade no cemitério da vila alpina em São Paulo.

  Segundo relatos do elador do cemitério ouvia-se lamentos, gritos e gemidos misteriosos no cemitério que ele procurava e não encontrava a origem. Um dia ele percebeu que vinha das sepulturas das 13 vitmas não identificadas do incêndio, então ele pegou água com um balde e jogou sobre os túmulos e os barulhos cessaram.

  Depois disso, acredita-se que as almas auxiliam pessoas e realizam algumas graças, assim vem pessoas de longe visita-las e regarem seus túmulos.




A direita  Placa referindo se as  treze vítimas também conhecidas como as treze almas.














Histórias Curiosas sobre o Joelma.


Pessoas afirmam que o local hoje tem um clima muito pesado e que acontecem coisas sinistras. Vamos ver alguns exemplos:

"Em um escritório da Advocacia, alugado pouco tempo após a re-inauguração, uma assistente ficou até mais tarde para organizar os documentos deixados no final do expediente. Como já era tarde da noite, e devido a existência de muitas salas ainda vazias e sem utilização, o prédio mantinha um silêncio sombrio e assustador. Isso em conjunto com as lembranças do incêndio que ocorreu no passado, produzia um ambiente ainda mais assustador. Em certo momento a assistente ouviu um barulho na ante-sala do escritório, como se a porta tivesse sido aberta. Quando ela foi olhar, a porta estava normal, fechada como havia estado antes. Então ela imaginou que fosse uma outra porta em outra sala do mesmo andar que havia gerado aquele ruído. Instantes depois ela ouviu o baruho novamente, e quando se voltou, viu um vulto de uma mulher passando pela ante-sala. Ela se assustou chegando a dar uma grito. Foi observar novamente e não havia ninguém no local, apenas ela. Rapidamete ela pegou suas coisas, e saiu do escritório. Quando foi trancar a porta, novamente ela viu o vulto de uma mulher no fundo do corredor, desaparecendo em seguida. A assistente rapidamente deixou o edifício e tempos depois se demitiu, pois havia a necessidade de ficar em alguns dias até mais tarde e ela não concordou com a solicitação, temendo ver aquele vulto novamente ou algo ainda pior ".


      Este outro fato foi relatado por um motorista que fazia entregas no Edifício:


"Havia chegado com minha perua Kombi no sub-solo do Edifício "Praça da Bandeira", para entrega de algumas encomendas, isso aproximadamente às 20:00' horas.
Estacionei como de costume, sendo que meu ajudante retirou as encomendas da perua para entregá-las no local solicitado. Permaneci então ali dentro da perua sozinho, aguardando o retorno do ajudante para irmos embora.
Algum tempo depois, como que por espanto, vi surgir no fundo do estacionamento uma mulher vestida toda de branco, sendo que ela veio se deslocando em direção à minha perua. Nesse momento notei que ela não estava caminhando, e sim flutuando a alguns centímetros do chão, indo em direção à outra parede do estacionamento, desaparecendo em seguida. Saí 
então da perua e subi até o andar onde estava meu ajudante, e contei para ele o acontecido, saindo em seguida rapidamente do edifício.
Hoje evito de todas as maneiras fazer entregas à noite naquele local".

Segundo depoimentos de testemunhas, muitos outros fatos sobrenaturais ocorreram e ainda ocorrem no Edifício "Praça das Bandeiras" (antigo Joelma), assustando até as pessoas mais desavisadas.
A professora Volquimar Carvalho dos Santos, 21 anos, trabalhava no setor de processamento de dados de um banco que funcionava no 23º andar do Edifico Joelma. Ela era funcionária da empresa havia um ano e meio. O irmão dela, Álvaro, trabalhava no 10º andar do mesmo prédio. A família de Volquimar é espírita. Ao ser dado o aviso de incêndio, Volquimar e outras quatro companheiras tentaram fugir pela escada, mas quase foram atropeladas pelos funcionários desesperados que tentavam se salvar.
Elas correram para a cobertura do prédio, mas acabaram morrendo por asfixia. Álvaro, irmão de Volquimar, sobreviveu ao incêndio. Álvaro localizou o corpo da irmã no IML horas depois do incêndio ter terminado. Meses depois, Volquimar enviou uma mensagem psicografada para a mãe através do médium Chico Xavier. Na mensagem ela contava como tinha sido os seus últimos minutos de vida.

Em 1979, a história de Volquimar se transformou no filme “Joelma, 23º andar”. O roteiro é baseado nas cartas psicografadas por Chico Xavier que estão no livro “Somos Seis”.

Fatos estranhos ocorreram durante as filmagens, como ruidos estranhos no local onde não havia ninguém, refletores que eram "derrubados" embora estivessem bem fixados, sendo um dos fatos mais incríveis, foi a imagem de uma "pessoa" que não estava nas filmagens ao lado dos personagens em uma das cenas, indicando nitidamente ser um dos possíveis "Fantasmas do Edifício Joelma".


Atores gravando cena do filme que reconstitui o incêndio e ao fundo a direita uma sombra. Ninguém pode explicar a origem da sombra